Desde Freud a psicanálise tem reconhecido como um dos fenômenos centrais de seu método ou processo de tratamento, o reconhecimento do fato de que os pacientes tendem a repetir seus modos de relação patológicos bem como a situação traumática que caracteriza, como um protótipo, sua patologia. Freud tentou explicar este fenômeno recorrendo ao conceito especulativo de uma pulsão de morte. Muitos foram os psicanalistas que criticaram Freud e mesmo jamais aceitaram sua proposta, ainda que outros, talvez a maior parte, tenha acatado sua proposta como um legado fundamental para a psicanálise. Ao ler a obra de Winnicott, percebe-se que ele julgou a pulsão de morte como, talvez, “o único erro de Freud”. Neste sentido procura-se mostrar como Winnicott concebe a questão da repetição em análise, sem esta concepção metapsicológica, reconhecendo neste fenômeno uma procura de tormar possível a integração de uma experiência que não pôde ser vivida.
data sábado | 21 de junho de 2008
dirigido a psicólogos, psicanalistas, estudantes e profissionais das áreas da saúde
preço Até o dia 06/06/08: R$ 130,00
Após o dia 06/06/08: R$ 150,00
Leopoldo Fulgencio é professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, no Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade. Autor dos livros “O Método Especulativo em Freud”, ed. EDUC e “Por Que Winnicott?”, ed. Zagodoni. Coordenador do Grupo de Trabalho Psicanálise, Subjetividade e Cultura Contemporânea, da Associação Nacional de Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP), desde 2014.