Laboratório de Escrita Psicanalítica – Escrever a clínica: a voz narrativa – 2019

objetivos
Seja ao redigir uma sessão clínica ou na construção de um trabalho conceitual, escrever em Psicanálise é compor, sob os efeitos da transferência, uma demanda de amor. Característica que deixa marcas e traz implicações a um tipo particular de texto, onde detalhes são fundamentais e significados nunca se equivalem a definições pré-concebidas. Estes encontros pretendem abordar noções gerais sobre a “escrita da escuta” em Psicanálise, bem como auxiliar na “semeadura e cultivo” de um texto.
programa
Quais são os lugares possíveis para se narrar um relato clínico? Escrever em primeira ou terceira pessoa, de forma direta ou indireta, produz diferenças no estudo de um caso? A atividade propõe uma distinção entre os lugares possíveis na formação da voz narrativa e toma, como exemplo, a construção do narrador em Freud, no caso Schreber.
1. Narrar em primeira ou em terceira pessoa
2. Narrativa direta e indireta
3. A voz narrativa em O caso Schreber
4. Exercício prático de escrita clínica
5. Leitura compartilhada
sexta-feira | dia 16 de agosto
horário | 19h às 21h
dirigido
a psicólogos, psiquiatras, psicanalistas, profissionais com prática clínica e interessados nas relações entre a Psicanálise e a Literatura
preço
até o dia 05/08/19 | R$ 95,00
após o dia 05/08/19 | R$ 105,00