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O discurso social, ou seja a instância do Outro para o Sujeito, se reitera onde
suas falhas se manifestam; e, por lógica consequência, o sujeito se sente
convocado para resolver essas inconsistências.
Mas, quais de todos esses pontos falhos, qual de todos esses significantes que
ali se repetem, o sujeito vire a escolher para dedicar-lhe seus esforços?
Ou, dito de outro modo, quais dos significantes que o Outro reitera, serão
escolhidos para produzir o sintoma? Não poderiam ser outros se não aqueles que
ofereçam a seu fantasma a ilusão de uma realização.
Ou bem, que possam amortecer o impacto de um fracasso. Escravo no intuito de se
representar no discurso social e obter desse modo algum reconhecimento, o
sujeito vive a ilusão de liberdade na escolha de seu sintoma.
Mas quem escolhe? No impasse que esta pergunta coloca se releva o quanto o
sujeito do inconsciente se constitui como articulação entre o individual e o
coletivo.
É ali que encontraremos as razões de que na privacidade do divã tome forma
singular aquilo que na esfera pública chega a aborrecer pela sua insistência.
Forma de sofrimento, queixa, inibição, emburrecimento, ou até de vocação,
revela-se nisso que não há corte, na clínica psicanalítica, entre intensão e extensão.
datas
sábado | 11 de setembro de 1999 – 10h às 12h30 e das 14h
às 16h30
domingo | 12 de setembro de 1999 – 10h às 12h30
preços
até dia 03/09/99: R$90,00 / Alunos do CEP: R$70,00
a partir de 06/09/99: R$110,00 / Alunos do CEP: R$90,00