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Karin de Paula
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Claudia Vigna
Documentários articulam a ideia de arquivo, mas também de construção, o que nos brinda com uma sorte de testemunhos que faz pensar. São produtivos, convocativos, instigadores, como se fôssemos convidados a participar “daquilo” que se apresenta, dos primórdios da história da Psicanálise.
Este ano serão apresentados Documentários sobre Sándor Ferenczi, Alfred Ernest Jones, Karl Abraham e Michael Balint.
Para isso, serão apresentados documentários sobre os inventores mencionados, que serão comentados por psicanalistas convidados e discutidos com o público a cada sessão.
Afinal, cada analista há de ser um inventor da Psicanálise!
sábado | 9h às 12h | dia 28 de julho
Exibição e comentários do documentário – Karl Abraham
Karl Abraham foi um psicanalista alemão e um dos primeiros discípulos de Sigmund Freud, com quem manteve correspondência. Em uma ocasião, Freud se referiu a ele como “meu melhor aluno”. Abraham, nascido em uma família judia próspera de Bremen, Alemanha, acabou seus estudos de Medicina em 1901 e entrou em contato com a Psicanálise em Zurique, através de Carl Gustav Jung. Em 1906, casou-se com Hedwig Bürgner, com quem teve um filho e uma filha. A filha do casal também foi psicanalista e escreveu a biografia do pai, intitulada “Karl Abraham, Biografia Inacabada”.
Em 1907, instalou-se em Berlim e conheceu Freud, que o incorporou ao grupo de seus colaboradores mais próximos, os que formavam o chamado Comitê dos Sete Anéis (chamado assim porque cada um dos membros recebeu um anel de Freud como símbolo de sua confiança).
Em 1908, fundou a Sociedade Psicanalítica de Berlim, que presidiu até sua morte. Sua iniciativa transformou-o no primeiro psicanalista alemão a ter um consultório psicanalítico particular.
No Congresso de Munique da Associação Internacional Psicanalítica de 1913, Abraham coordenou a oposição contra Jung, substituindo-o provisoriamente após sua renúncia ao cargo de presidente da Associação. A partir do nono congresso presidiu a instituição durante quinze anos. Durante a Segunda Guerra Mundial, criou uma unidade psiquiátrica na frente oriental e esteve quatro anos a cargo da mesma.
Foi analista de Melanie Klein entre 1924 e 1925, e preparou também outros psicanalistas ingleses. Na Alemanha, atuou como mentor de um influente grupo de analistas, como Karen Horney, Helene Deutsch e Franz Alexander.
Morreu em 25 de dezembro de 1925, aos 48 anos, vítima de uma doença de pulmão.
Nascimento: 03 de maio de 1877, Bremen, Alemanha
Falecimento: 25 de dezembro de 1925
Documentários: Inventores da Psicanálise é uma atividade gratuita, dirigida ao público em geral.
Informações e inscrições pelos telefones*
11 3864-2330 | 11 3865-0017
*inscrições antecipadas
Claudia Vigna
Graduada em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Atualmente é psicanalista com consultório particular e ex-colaborador na Rede de Atendimento Psicanalítico – Clínica do CEP. Ex-membro da Clínica de Estudos e Pesquisas em Psicanálise da Anorexia e Bulimia.
Karin de Paula
praticante da Psicanálise, doutora em Processos de Singularização pela PUC-SP. Autora dos livros "$em? Sobre a Inclusão e o Manejo do Dinheiro Numa Psicanálise", ed. Casa do Psicólogo, "Do Espírito da Coisa: Um Cálculo de Graça - Sobre o Percurso de Uma Psicanálise", ed. Escuta, "Trabalhando com a Psicanálise: Dos Porta-Dores da Peste", no livro: "Diálogos Sobre Formação e Transmissão em Psicanálise" e "Clínica Psicanalítica das Neuroses", Série Prática Clínica, ambos da ed. Zagodoni, "Atendimento Psicanalítico da Depressão", ed. Zagodoni em organização com Daniel Kupermann, entre outros artigos publicados. Professora e supervisora em universidades e no Curso de Formação em Psicanálise. Coordenadora do Núcleo de Formação Permanente - Prática Clínica - Psicanálise e Psicoses (CEP).