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Os documentários apresentados neste dispositivo articulam a ideia de arquivo, mas também de invenção, de construção do campo psicanalítico inaugurado por Freud e nos brinda com uma sorte de testemunhos que nos faz pensar. São produtivos, convocativos, instigadores, como se fôssemos convidados a participar “daquilo” que se apresenta desde os primórdios da história da Psicanálise e que até nossos dias é relançado em causa.
HORÁRIO
sábado | 9h às 12h
Karl Abraham foi um psicanalista alemão, e um dos primeiros discípulos de Sigmund Freud, com quem manteve correspondência. Em uma ocasião, Freud se referiu a ele como “meu melhor aluno”. Abraham, nascido em uma família judia próspera de Bremen, Alemanha, acabou seus estudos de Medicina em 1901 e entrou em contato com a Psicanálise em Zurique, através de Carl Gustav Jung. Em 1906, casou-se com Hedwig Bürgner, com quem teve um filho e uma filha. A filha do casal também foi psicanalista e escreveu a biografia do pai, intitulada “Karl Abraham, Biografia Inacabada”. Em 1907, instalou-se em Berlim e conheceu Freud, que o incorporou ao grupo de seus colaboradores mais próximos, os que formavam o chamado Comitê dos Sete Anéis (chamado assim porque cada um dos membros recebeu um anel de Freud como símbolo de sua confiança). Em 1908, fundou a Sociedade Psicanalítica de Berlim, que presidiu até sua morte. Sua iniciativa transformou-o no primeiro psicanalista alemão a ter um consultório psicanalítico particular. No Congresso de Munique da Associação Internacional Psicanalítica de 1913, Abraham coordenou a oposição contra Jung, substituindo-o provisoriamente após sua renúncia ao cargo de presidente da Associação. A partir do nono congresso presidiu a instituição durante quinze anos. Durante a Segunda Guerra Mundial, criou uma unidade psiquiátrica na frente oriental e esteve quatro anos a cargo da mesma. Foi analista de Melanie Klein entre 1924 e 1925, e preparou também outros psicanalistas ingleses. Na Alemanha, atuou como mentor de um influente grupo de analistas, como Karen Horney, Helene Deutsch e Franz Alexander. Morreu em 25 de dezembro de 1925, aos 48 anos, vítima de uma doença de pulmão.
Documentários: Inventores da Psicanálise é uma atividade gratuita, dirigida ao público em geral.
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