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O Ressentimento
Reunião Temática

O Ressentimento

DocenteMaria Rita Kehl
15/05/2004

A atualidade do tema do ressentimento é clínica, e também política.

O ressentimento não é uma estrutura clínica, e também não se confunde rigorosamente com um sintoma, embora se possa considerá-lo como uma solução de compromisso entre dois campos psíquicos, o do narcisismo e o do Outro.

O ressentimento é uma constelação afetiva que serve aos conflitos característicos do homem contemporâneo, entre as exigências, as configurações imaginárias, próprias do individualismo, e os mecanismos de defesa do eu a serviço do narcisismo.

A lógica do ressentimento privilegia o indivíduo ao mesmo tempo em que não o responsabiliza por suas escolhas. Ressentir-se é, sempre, atribuir a um outro a responsabilidade por nossos atos e decisões.

O aspecto clínico do ressentimento articula-se a um aspecto moral, chamado por Freud de “covardia moral do neurótico”.

O ressentido seria aquele que renuncia a seu desejo em nome da submissão a um outro (identificado desde o lugar do supereu) mas depois vem cobrar, insistentemente, pelo desejo negado. Ele não se arrepende – ele acusa.

O afeto do ressentimento, mantido laboriosamente pelo sujeito, faz função de resistência, a um só tempo:
1. Contra o desejo recusado;
2. Contra o arrependimento pela recusa. Ao mesmo tempo, como toda solução de compromisso, o ressentimento pode ser visto como um meio de gozo.
Nesse ponto, devemos buscar entender sua articulação privilegiada com a melancolia.
É um gozo adiado e deslocado, mas nunca renunciado.
O que indica a presença do gozo, obviamente, é a repetição, a insistência da queixa e da acusação ressentidas.

sábado | 15 de maio de 2004

horário
| 09h às 12h

preço
Até o dia 30/04/04: R$ 100,00
Após o dia 30/04/04: R$ 120,00


Maria Rita Kehl

é psicanalista, doutora em psicanálise pela PUC de São Paulo, poeta e ensaísta. É autora de vários livros, entre os quais se destacam Videologias: Ensaios sobre televisão (Boitempo, 2004) , escrito em parceria com Eugênio Bucci, O tempo e o cão (Boitempo, 2009), ganhador do Prêmio Jabuti de Melhor Livro de Não-Ficção 2010, 18 crônicas e mais algumas (2011), Deslocamentos do feminino: a mulher freudiana na passagem para a modernidade (2016), Bovarismo brasileiro (2018) e Ressentimento (2020).

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