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Nos tempos da experiência amorosa – tempo da inocência (linguagem infantil da
ternura), tempo da descoberta (educação sentimental), tempo da paixão adulta
(linguagem da genitalidade), tempo do casamento (termos da conjugalidade),
entre outros – peculiar é o tempo da morte, da transitoriedade inquietante,
tempo de assombro e revelação. “Valor de transitoriedade é valor de raridade no
tempo. A limitação da possibilidade da fruição aumenta a sua preciosidade”, defende
Freud em A Transitoriedade (1916), texto-manifesto escrito diante dos horrores
da Primeira Guerra.
programa
Garcia Márquez, em O Amor nos
Tempos do Cólera, celebra a vida (“mais que a morte, a que não tem
limites”) ao demonstrar que a transitoriedade não
implica no luto inevitável, por vezes melancólico, e sim num “estado de
espírito” diante do risco da perda da capacidade de amar. Nas palavras de
Freud, uma “rebelião contra o fato constatado”, em lugar do “doloroso cansaço
do mundo” (op. cit.). A questão aqui é: em tempos pandêmicos, rebelar-se, como?
E com quais frases habitar uma folha em branco (nidificá-la), em tais
circunstâncias?
1. O longo argumento de Garcia Márquez
2. A Transitoriedade em Freud
3. A escrita do amor quando próximo a Tânatos
4. Exercício prático de escrita clínica
5. Leitura compartilhada
sexta-feira | dia 01 de abril
horário | 18h30 às 21h
dirigido
a psicólogos, psiquiatras, psicanalistas, profissionais com prática clínica e
interessados nas relações entre Literatura e Psicanálise
preço
até o dia 21/03/22 | R$ 100,00
após o dia 21/03/22 | R$ 130,00