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Desenvolvido por SD TecnologiaSeja ao redigir uma sessão clínica
ou na construção de um trabalho conceitual, escrever em Psicanálise é compor,
sob os efeitos da transferência, uma demanda de amor. Característica que deixa
marcas e traz implicações a um tipo particular de texto, no qual detalhes são
fundamentais e significados nunca se equivalem a definições pré-concebidas. Estes
encontros pretendem abordar noções gerais sobre a “escrita da escuta” em
Psicanálise, bem como auxiliar na “semeadura e cultivo” de um texto.
OBJETIVO
Investigar a noção de função alfa
e de estado de rêverie do analista
(Bion, 1963), por meio da escrita psicanalítica em grupo.
PROGRAMA
O atendimento clínico de Irma
(Emma Eckstein) realizado por Freud e Fliess produziu tanto um erro médico, de
um lado, quanto o sonho inaugural da psicanálise, por outro. Apenas ao
retornar, a posteriori, no célebre
sonho da injeção de Irma, é que foi possível a Freud pensar o que até então nem
podia ser sonhado – a alucinose do amigo Fliess e o nascimento de uma “ciência
poética”. Esse caso nos servirá para a elaboração, pela escrita psicanalítica,
das noções de função alfa e de estado de rêverie
do analista.
1. Irma e o não-sonho-a-dois entre
Freud e Fliess
2. A função alfa e o estado de rêverie do analista
3. Sonhos não sonhados e gritos
interrompidos (Ogden e Cassorla)
4. Exercício prático de escrita
5. Leitura compartilhada
DIRIGIDO
a psicólogos, psiquiatras, psicanalistas, profissionais com
prática clínica e interessados nas relações entre a Literatura a Psicanálise e
a escrita.
HORÁRIO
sexta-feira | 18h30 às 21h
PREÇO
até o dia 11/08/25 | R$ 115,00
após o dia 11/08/25 | R$ 145,00