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José Luiz Cordeiro Dias Tavares
Docentes
Cleusa Rios Passos, Alessandra Affortunati MartinsAlessandra Affortunati Martins
psicanalista, doutora em Psicologia Social e do Trabalho pela USP, coordenadora do Projeto Causdequê?, membro do GEPEF (Grupo de estudos, pesquisas e escritas feministas) e do GT de Filosofia e Psicanálise da Anpof e autora de "Sublimação e Unheimliche", ed. Pearson, "O sensível e a abstração: três ensaios sobre o Moisés de Freud", ed. E-galáxia, e organizadora de "Freud e o patriarcado", ed. Hedra. Também é colunista no site da Revista Cult.
Cleusa Rios Passos
é professora titular de Teoria Literária e Literatura Comparada da USP. Pesquisadora do CNPq, dedicada às linhas: "Crítica literária e Psicanálise" e "Estudos da narrativa". Entre suas publicações destacam-se: "Outro modo de mirar. Uma leitura dos contos de Julio Cortázar", ed. Martins Fontes , "Confluências: crítica literária e psicanálise, Guimarães Rosa: do feminino e suas estórias", ed. Nova Alexandria , "As armadilhas do saber: relações entre literatura e psicanálise", ed. Edusp. Organizações de obras e dossiês literários em revistas e vários ensaios em revistas acadêmicas e capítulos de livro.
José Luiz Cordeiro Dias Tavares
psicanalista com formação pelo Centro de Estudos Psicanalíticos (CEP). Doutorado em Medicina pela Universidade Federal do Estado de São Paulo e pós-doutorado pelo Imperial College (UK). Membro do departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae (ISS). Mestrado em Literatura e Psicanálise (PUC-SP) sobre a autoficção e o desamparo freudiano na obra de Nelson Rodrigues. Autor de publicações na interface Literatura-Psicanálise. Membro dos grupos "Shakespeare e Psicanálise" (SBPSP) e "Psicanálise e Cultura" (ISS). Coordenador dos núcleos de Literatura e Psicanálise no CEP e no ISS. Docente do Curso de Formação em Psicanálise do CEP.
Coordenação
José Luiz Cordeiro Dias Tavares
programa
“Das Unheimliche” foi escrito por Freud em
1919 . Trata-se de um ensaio que aborda o sentimento de estranheza, tendo
como base o conto “O Homem da Areia”, do autor alemão E. T. A. Hoffmann. Para
Freud, o tema do “estranho” relaciona-se com o que é assustador, provocando
medo e horror. Além disso, há que se considerar a presença de um núcleo de
sensibilidade que permite distinguir como “estranhas” determinadas coisas que
estão dentro do campo do que é amedrontador. Com este texto, Freud busca
explorar que núcleo é esse que talvez permita distinguir um “inquietante” no
interior do que é angustiante. Um pouco antes da publicação do texto freudiano,
em 1914, nasce na Bélgica Julio Cortázar. Filho de pais argentinos, aos 3 anos
de idade mudou para a Argentina e, por questões políticas, exilou-se na França
no início dos anos 50. Sua obra é marcada por temas existenciais e políticos,
não raramente atravessados por um nonsense envolvendo estruturas espaço-tempo
em narrativas inusitadas à margem das leis aristotélicas e da mente racional
como ele mesmo considerava. Suas obras provocam no leitor um
sentimento de estranhamento aliado ao terror e ao temor. É com esta
perspectiva que propomos esta atividade acerca do estranho familiar em Sigmund
Freud e Julio Cortázar.
sexta-feira | 27 de setembro
horário | 19h às 21h
dirigido
a psicólogos, psiquiatras, psicanalistas,
profissionais com prática clínica e interessados nas relações entre a
Literatura e a Psicanálise
preço
até o dia 16/09/24 | R$ 100,00
após o dia 16/09/24 | R$ 130,00