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Quando recebemos alguém em análise, o trabalho que estamos verdadeiramente
propondo é que o sujeito se implique em construir para si um novo
posicionamento subjetivo.
Ocorre, porém, que em geral, as pessoas nos procuram querendo abrir mão do
sofrimento sem abrir mão do sintoma. Cabe ao analista convidá-las para a árdua
empreitada envolvida no percurso de uma análise e dirigir o trabalho sob a
égide da ética que nos norteia, a saber, a ética do desejo e o olhar para o
sujeito do inconsciente.
A presença do analista promove um encontro, sempre faltoso, que propicia ao
analisando um discurso sobre seu ser, até que descubra que não há resposta para
a pergunta sobre quem é, e consiga produzir algo criativo para além de sofrer
com seu sintoma.
É sobre a dificuldade e o que pode ser agradavelmente surpreendente na
sustentação dessas práxis que pretendemos conversar nesse ano: o percurso da
análise e para que caminhos esse percurso pode apontar. Freud, em seu artigo
“Construções em Análise”, utiliza a metáfora que compara a interpretação do
psicanalista a um arqueólogo que retira peças do soterramento, revelando um
passado desaparecido, a construção seria reconstituir o objeto perdido a partir
do fragmento encontrado.
Noutra ocasião, também compara a análise ao jogo de xadrez, sabemos como começa
e como termina, com uma infinidade de possibilidades durante o jogo,
determinadas pelas jogadas de cada elemento da dupla. É sobre este processo que
pretendemos conversar.
dirigido
a psicólogos, psiquiatras, psicanalistas e profissionais com prática clínica
duração
4 encontros de 3 horas cada
datas
09, 16, 23 e 30 de março
preço
três mensalidades de R$ 310,00