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Desenvolvido por SD TecnologiaEste dispositivo tem
a intenção de criar e sustentar mais um espaço de capacitação e aprimoramento
da escuta clínica. O objetivo desta atividade é desenvolver habilidades e
capacidades específicas em relação a temas “sensíveis” da nossa prática
clínica. Trata-se de um contexto clínico-teórico. Nesta ordem: partiremos de
recortes clínicos, seja dos participantes ou do analista que conduzirá a
atividade e incluiremos os aportes teóricos de diversos autores quando estes
surgirem como auxílio à condução dos casos em questão.
Nesse ano propomos três “temas sensíveis” e para tanto, constituímos três
oficinas para cada tema: “O início do tratamento”, que será
conduzida pela psicanalista Rita Bícego Vogelaar, “O percurso da
análise”, que será conduzida pelo psicanalista Arnaldo Domínguez de Oliveira e
“O final da análise”, que será conduzida pelo psicanalista Ricardo Telles de
Deus. Serão seis contextos de Oficina Clínica, três no primeiro semestre e três
no segundo semestre. Cada oficina com duração de 4 encontros de 3 horas cada.
O que faz alguém
procurar uma análise? Geralmente, porque está sofrendo, porque as manobras
neuróticas que funcionavam até aquele momento não dão mais conta, porque tem
perguntas e quer respostas, porque nem perguntas consegue fazer, porque quer
ficar mais parecido com quem queria ser mas não consegue, porque não vê mais
sentido nas coisas, porque quer realizar os seus desejos, que muitas vezes nem
sabe quais realmente são … porque, no fundo, não consegue abandonar a relação
de amor com seu sintoma, com, justamente, aquilo que o faz sofrer.
A manobra preliminar à entrada em análise visa justamente uma fala do analista
que implique o sujeito na sua própria fala. Isso significa que o sujeito assuma
certa responsabilidade sobre algo que, apesar de lhe parecer alheio, lhe diz
respeito. É preciso dar uma nova destinação a algo que antes ocupava uma certa
posição, um efeito de surpresa que dê desequilíbrio ao que estava
excessivamente acomodado até então.
Por meio de fragmentos clínicos trazidos tanto por mim quanto pelos
participantes, da reflexão a partir de textos teóricos, a oficina pretende
trabalhar o manejo clínico dessa etapa crucial de qualquer análise: seu início
– pensando nas questões transferenciais, hipóteses diagnósticas, as questões do
setting e a questão do pagamento, que nada tem de objetiva e burocrática quando
se trata de uma análise.
programa
1. Sofrer … eis a questão!
2. Manejo … eis a tática!
3. Pagamento … eis um problema a ser pensado caso a caso!
4. Entrar em análise … eis o propósito!
datas
terças-feiras | 10, 17, 24 e 31 de agosto
horário | 9h às 12h
duração
4 encontros de 3 horas cada
dirigido
a psicólogos, psiquiatras, psicanalistas e profissionais com prática clínica
preço
três mensalidades de R$ 280,00
alunos do CEP: três mensalidades de R$ 250,00
analistas da Rede de Atendimento: três mensalidades de R$250