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Desenvolvido por SD TecnologiaO Brasil adentrou a história da modernidade ocidental
posicionado como país colonial, que não realizava no espaço nacional nem o
mercado de trabalho, movido pela escravidão intercontinental, nem um mercado
consumidor, inexistente por não produzir renda para os trabalhadores escravos,
nem um espaço público de caráter universal, que regulasse os embates entre as
classes e os direitos constituídos.
Como tal posição periférica e radical implicou a constituição subjetiva por
aqui?
Na origem de nosso processo simbólico de autonomia moderna e nacional Machado
de Assis formulou algumas hipóteses sobre a natureza da experiência do sujeito,
ao modo histórico brasileiro.
Seus resultados simplesmente invertem certas máximas freudianas fundamentais,
posicionando a experiência do senhor de escravo brasileiro em um certo campo
que a psicanálise chamaria, mais tarde, de perversão.
No caso brasileiro, e segundo a leitura do crítico contemporâneo Roberto
Schwarz, tal perversão tem a forma de uma constante volubilidade humana.
Esta noção, como veremos, implica modalidades de operação do sujeito desconhecidas
da psicanálise original.
sexta-feira | 14 de março
horário | 19h às 21h
dirigido
a psicólogos, psicanalistas, estudantes e profissionais das áreas da saúde
preço
Até o dia 29/02/08: R$ 60,00
Após o dia 29/02/08: R$ 70,00