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Será que toda e qualquer discussão no campo
clínico não deveria começar por essa pergunta: para que serve isso que fazemos?
Bom... Quem procura um psicanalista invariavelmente vai ter que pular na água. Alguns de cabeça, outros pé ante pé. Mas todos fisgados pelo anzol da transferência, almejando que o analista possa completar sua falta a ser. E nada-se ... nada-se ... nada-se. ÓTIMO! Afinal, os psicanalistas estão aí para Isso. De fato, ou melhor, “de ato”, os analistas estão aí para que se experiencie “o nada” ... para enfim se poder chegar à conclusão de que a falta é causa ... e então desejar.
Mas que bobagem! ... podem dizer alguns. É preciso todo esse trabalho para que alguém deseje? O fato é que desejo é o nome que damos a todos os impulsos que partem da percepção de uma falta psíquica, em direção a um objeto qualquer.Como o objeto a está na junção lógica do desejo do Outro com o desejo do sujeito, é preciso que ele caia para que se possa realmente desejar. É uma questão lógica e topológica!
É preciso tempo ... um bom tempo para
se desvencilhar do desejo de ser, de completar, ser completado, fechar,
concluir. O trabalho psicanalítico, com o manejo da transferência, tem, durante
toda a análise, a função de liberar o movimento desejante. Mas só isso não
basta. Ajuda, mas não basta. Ainda é preciso estar atento a mais um tempo. O
tempo de reabilitar definitivamente o tempo como trânsito ... como
passagem ... como CRIAÇÃO.
DIRIGIDO
a psicólogos, psiquiatras, psicanalistas, estudantes e profissionais das
áreas da saúde
HORÁRIO
sexta-feira | 19h às 21h
PREÇO
até o dia 15/02/24 | R$ 210,00
após o dia 15/02/24 | R$ 240,00