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22/05/2020
programa
Em um dos mais recentes desenvolvimentos das ideias em Psicanálise, dois importantes pesquisadores Greenberg e Mitchell (1983) aventaram a hipótese de poder identificar dois grandes modelos / paradigmas permeando a teoria psicanalítica desde seus primórdios. Sugerem a evolução do modelo original intrapsíquico, baseado no conceito de pulsão, em direção a um segundo modelo intersubjetivo, pautado nas relações com os outros.
Farei, de modo sucinto, síntese comparativa entre os modelos pulsional e relacional, histórica, clínica e epistemologicamente. Pretendo apresentar tentativas teóricas e clínicas na elaboração de um “modelo misto”: pulsional/relacional que poderia constituir uma “3ª tópica”.
A atividade que aqui proponho também visa abordar as implicações e consequências desta evolução para a experiência psicanalítica atual em termos das variações na técnica das práticas clínicas e no pensamento metapsicológico no modelo relacional. A Psicanálise relacional vê as operações da mente como sendo diádicas e interativas em sua natureza, a experiência surge num campo interativo entre pessoas e a situação analítica é compreendida como sendo moldada pela participação contínua do analisando e do analista, bem como pela construção mútua do significado, da autenticidade e das novas experiências relacionais. Para tanto, apresento vinhetas clínicas que exemplifiquem estas variações.
sexta-feira | 22 de maio
horário | 19h às 21h
dirigido
a psicólogos, psiquiatras, psicanalistas, estudantes e profissionais das áreas da saúde
preço
até o dia 11/05/20 | R$ 200,00
após o dia 11/05/20 | R$ 210,00