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Em um dos mais recentes desenvolvimentos das ideias em
Psicanálise, dois importantes pesquisadores Greenberg e Mitchell (1983)
aventaram a hipótese de poder identificar dois grandes modelos / paradigmas
permeando a teoria psicanalítica desde seus primórdios. Sugerem a evolução do
modelo original intrapsíquico, baseado no conceito de pulsão, em direção a um
segundo modelo intersubjetivo, pautado nas relações com os outros. Farei, de
modo sucinto, síntese comparativa entre os modelos pulsional e relacional,
histórica, clínica e epistemologicamente. Pretendo apresentar tentativas
teóricas e clínicas na elaboração de um “modelo misto”: pulsional/relacional
que poderia constituir uma “3ª tópica”. A atividade que aqui proponho também
visa abordar as implicações e consequências desta evolução para a experiência
psicanalítica atual em termos das variações na técnica das práticas clínicas e
no pensamento metapsicológico no modelo relacional. A Psicanálise relacional vê
as operações da mente como sendo diádicas e interativas em sua natureza, a
experiência surge num campo interativo entre pessoas e a situação analítica é
compreendida como sendo moldada pela participação contínua do analisando e do
analista, bem como pela construção mútua do significado, da autenticidade e das
novas experiências relacionais. Para tanto, apresento vinhetas clínicas que
exemplifiquem estas variações.
sexta-feira | 22 de maio
horário | 19h às 21h
dirigido a psicólogos, psiquiatras, psicanalistas, estudantes e profissionais das áreas da saúde
preço até o dia 11/05/20 | R$ 200,00 após o dia 11/05/20 | R$ 210,00