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Desenvolvido por SD TecnologiaAdela Stoppel de Gueller
psicanalista, formada em Psicologia na Universidade de Buenos Aires. Mestre e doutora em Psicologia Clínica pela PUC-SP. Pós-doutora em Psicanálise pela UERJ. Atualmente coordena o Departamento de Psicanálise com Crianças no Instituto Sedes Sapientiae e os Projetos de Pesquisa Gemelar: Gemelaridade e Reprodução Assistida Novos Desafios para a Psicanálise e Sustentar: Psicanálise, infâncias e Saúde Pública. É professora do Curso de Especialização em Teoria Psicanalítica na COGEAE-PUC-SP e dos Cursos Formação em Psicanálise com Crianças e A Criança e a Palavra: a Linguagem na Clínica Interdisciplinar no Instituto Sedes Sapientiae. É autora de livros na área, entre eles: "Intoxicações Eletrônicas: O Sujeito na Era das Relações Virtuais", "Gênero e Sexualidade na Infância e na Adolescência", ed. Ágalma e "Psicanálise, Sexualidade e Gênero: um Debate em Construção", ed. Zagodoni.
Julieta Jerusalinsky
psicanalista e psicóloga (UFRGS), cursou a especialização em "Estimulacion Temprana" (FEPI-Buenos Aires) e a pós graduação en "Psicoanalisis con niños" (Universidad de Buenos Aires), é mestre e doutora em psicologia clínica (PUC-SP), Integrante da Clínica Prof. Dr. Mauro Spinelli/SP, professora nos cursos de especialização em "Teoria Psicanalítica" (PUC/SP) e "Estimulação Precoce: clínica transdisciplinar de bebês" do Instituto Travessias da Infância - Centro de Estudos Lydia Coriat-SP do qual é membro fundador assim como da REDE-BEBÊ. Autora e organizadora dos Livros: "Quando Algo não vai bem com o bebê: Detecção e intervenções estruturantes em Estimulação Precoce", ed. Blucher, "Intoxicações Eletrônicas: o sujeito na era das relações virtuais", "Travessias e travessuras no acompanhamento terapêutico", "A criação da criança: brincar, gozo e fala entre a mãe e o bebê", "Enquanto o futuro não vêm: a psicanálise na clínica de bebês", todos pela ed. Agalma Psicanálise.
programa
A partir do filme “Crimes do Futuro” (2022), do diretor David Cronenberg,
debateremos sobre os novos modos de produção das subjetividades contemporâneas
que, em função dos avanços biotecnológicos e jurídicos, exigem redefinir as
bordas do imaginário, do simbólico e do real. Se as crianças podem escolher seu
nome e seu gênero, que papel tem o progenitor? Se o sexo não é mais necessário
para fazer um filho, que necessidade há de um outro humano como companheiro na
criação? Hormônios, cirurgias, analgésicos, ansiolíticos e telas são já, no
presente, demandas das crianças para lidar com a angústia e o desprazer.
Frustrações e dores não parecem ter mais um sentido formador. O que, então, faz
função de limite para as crianças de hoje?
“Crimes do futuro” apresenta um mundo distópico em que os corpos não sentem
mais dor, o que se transforma em um problema de segurança pública. Novos
órgãos, produto de mutações hormonais, surgem no interior do organismo, mas
ainda não têm nome nem função conhecida e são apresentados em concursos
clandestinos de beleza interior. Os sujeitos expõem sua intimidade em cirurgias
que se converteram numa nova modalidade de exercício sexual,
são executadas por leigos e realizadas na forma de espetáculos
performáticos. Crianças funcionam como biodigestores comendo plástico em
vez de chocolate. Uma nova tópica sobre o interior e o exterior, uma topologia
que torce o que é público e privado, tornando ser performer a
profissão mais procurada. Se o futuro do presente do vamos fazer
de conta tornou-se real, de que futuro podemos brincar no
presente com as crianças?
sexta-feira | dia 23
de junho
horário | 19h às 21h
dirigido
a psicólogos, psiquiatras, psicanalistas, estudantes e profissionais da área da
saúde
preço
até o dia 12/06/23 | R$ 200,00
após o dia 12/06/23 | R$ 230,00