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Deslocamentos do Feminino
Reunião Temática

Deslocamentos do Feminino

DocenteMaria Rita Kehl
22/09/2017
programaDeslocamentos do Feminino é o título de minha tese de doutoramento, defendida em 1997 e publicada em 1998 em primeira edição pela Imago (RJ). A pesquisa visava responder à pergunta “Quem foi a mulher freudiana?”. A fim de entender por que o fundador da Psicanálise, seguido por várias gerações posteriores, tinha tanta convicção a respeito de certas características estruturais das mulheres que as tornariam menos aptas que os homens para as “grandes tarefas da civilização”. Meu interesse pelo tema, na verdade, começou em 1988, por ocasião de um ciclo de conferências sobre Ética, organizado pelo Adauto Novaes. Naquele momento, comecei a me preocupar em debater algumas convicções freudianas a respeito de uma suposta inferioridade feminina no campo simbólico e, consequentemente, ético. O título de minha conferência foi “A Mulher e a Lei”. Dez anos depois, ao começar meu doutorado na PUC de São Paulo, quis retomar esse debate em três frentes de investigação:

1. Um pouco da história das mulheres a partir do século XIX, quando a chamada família extensa cedeu lugar à família nuclear, característica das sociedades burguesas. É quando surge a figura não tão antiga quanto se imagina (as mulheres nas sociedades de corte, por exemplo, eram muito mais livres em vários sentidos e muito mais poderosas também) da dona de casa recatada, restrita à vida doméstica e aos cuidados com os filhos. Mulheres cuja insatisfação — sexual, existencial, psíquica — manifestava-se através dos sintomas e ataques histéricos.

2. Em paralelo, estudei um pouco do lugar dessas mulheres como protagonistas trágicas dos grandes romances daquele século, com foco mais aprofundado na grande Madame Bovary, de Gustave Flaubert. Há diversos romances, a partir da segunda metade do século XIX, em que a trama gira em torno de uma mulher insatisfeita com o casamento que não encontra outra alternativa para o tédio a não ser em um amor clandestino.

3. Na terceira parte, faço uma leitura crítica do lugar da mulher na Psicanálise freudiana (e também lacaniana). Minha crítica centra-se no fato de que tanto em Freud quanto também, espantosamente, em Lacan, a castração imaginária das mulheres (falta de um órgão sexual visível, como o pênis masculino) compareça na teoria para chancelar uma suposta incapacidade feminina para as “tarefas da cultura” (Freud).

sexta-feira | 19h às 21h

dirigido
a psicólogos, psiquiatras, psicanalistas, estudantes e profissionais das áreas da saúde

preço
até o dia 14/08/17 | R$ 160,00
após o dia 14/08/17 | R$ 170,00

Maria Rita Kehl

é psicanalista, doutora em psicanálise pela PUC de São Paulo, poeta e ensaísta. É autora de vários livros, entre os quais se destacam Videologias: Ensaios sobre televisão (Boitempo, 2004) , escrito em parceria com Eugênio Bucci, O tempo e o cão (Boitempo, 2009), ganhador do Prêmio Jabuti de Melhor Livro de Não-Ficção 2010, 18 crônicas e mais algumas (2011), Deslocamentos do feminino: a mulher freudiana na passagem para a modernidade (2016), Bovarismo brasileiro (2018) e Ressentimento (2020).

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