Raça, colonialidade, gênero: proposta para uma psicanálise interseccional
DocenteThamy AyouchPROGRAMA
Quem pode falar no divã? Como a inscrição do sujeito e do sujeito
do inconsciente em relações sociais de poder de classe, gênero, sexualidade,
raça, idade, capacidade, limita o acesso a uma elaboração analítica? O que a Psicanálise
pode ouvir sobre as relações sociais de poder, e o que ela negligencia?
O alvo dessa fala é tentar pensar os efeitos da matriz do gênero, quanto
sistema hetero-patriarcal, da raça, quanto invenção colonial, e da classe,
quanto princípio de repartição do trabalho, sobre a clínica e a teoria
psicanalíticas. Abordar-se-á a categoria da interseccionalidade nas suas
complexidades, e nos efeitos que ela pode ter sobre a escuta e a teorização
psicanalíticas. Tentar-se-á pensar o que os estudos de gênero (estudos das
mulheres, feministas, gay, lésbicos, trans, intersex e queer) e os estudos
pós-coloniais, decoloniais, os estudos críticos da raça e da branquitude fazem
(e desfazem) na psicanálise.
DIRIGIDO
a psicólogos,
psiquiatras, psicanalistas, estudantes e profissionais das áreas da saúde
HORÁRIO
segunda-feira
| 10h às 12h
PREÇO
até o dia 01/12/25 | R$ 220,00
após o dia 01/12/25 | R$ 250,00
