Impasses da transferência e a posição do psicanalista perante as novas tecnologias de fabricação da “verdade”

programa
1. Como funcionam os três registros (RSI) no sujeito contemporâneo e suas consequências para a formação do sinthoma
2. Esquema da evolução do conceito de transferência na teoria psicanalítica e sua determinação da posição do psicanalista. O sujeito suposto saber hoje.
3. Novas interfaces entre Psicanálise e Medicina e entre Psicanálise e Psicologia. A construção de tecnologias de decapitação do sujeito e sua redução à mecânica do organismo ou bem sua ressignificação no campo do sujeito, a palavra e o discurso.
4. A decadência do modelo industrial na escola contemporânea e a fabricação de uma psicopatologia Ad hoc: classificar, segregar, educar para não ser sujeito. O que há de “sujeito do inconsciente” nas inovadoras experiências escolares no sistema educacional da Finlândia?
5. Quais são os momentos, métodos e formas de intervenção do psicanalista perante um discurso que estabelece seu poder mediante a fragmentação das redes discursivas, atacando os enlaces entre o real, o simbólico e o imaginário, opondo o sujeito contra seu próprio inconsciente. O tempo lógico. Advertir o sujeito antes dele ser capturado na rede classificatória exige uma mudança de paradigma no saber psicanalítico: [conhecer antes – saber depois]. A partir disso, é possível uma intervenção psicanalítica no campo da prevenção em saúde mental? É possível a detecção precoce do risco psíquico (sabendo antecipadamente que seria necessária)?
6. Ciência, religião, fundamentalismo, adicções, neoliberalismo, corporativismo: a função do psicanalista nos desconcertos da verdade.

datas
sábados | 13 de abril, 11 de maio, 15 de junho, 03 de agosto, 14 de setembro e 05 de outubro

horário | 9h às 12h

carga horária
18 horas (6 aulas de 3 horas cada)

dirigido
a psicólogos, psiquiatras, psicanalistas, estudantes e profissionais das áreas da saúde

preço
três mensalidades de R$ 420,00
alunos do CEP: três mensalidades de R$ 370,00