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Daniel Kupermann
A
clínica contemporânea impõe aos psicanalistas desafios evidentes, seja em
relação aos elementos que constituem a teoria da clínica – escuta, manejo da
transferência e ato analítico – seja referentes a sua concepção acerca da
constituição da subjetividade. Analisandos comprometidos em sua competência
simbólica e anestesiados em sua vivência afetiva indicam o imperativo de se
refletir acerca das modalidades de intervenção na clínica psicanalítica na
atualidade. Essa reflexão encontrou na concepção de “neocatarse”, postulada por
Sándor Ferenczi, uma das suas maiores vocações. Teria razão André Green ao
postular que Ferenczi seria o “pai” da psicanálise contemporânea? Pretendemos
apresentar, neste curso, o resultado de algumas pesquisas realizadas junto ao psiA – Laboratório de Pesquisas e
Intervenções Psicanalíticas, do Instituto de Psicologia da USP, referentes
ao percurso teórico-clínico de Ferenczi e a sua influência sobre autores que
marcaram, decisivamente, o campo psicanalítico, como Jacques Lacan, D. W.
Winnicott, H. Kohut, os interpessoais e os relacionais.
PROGRAMA
1. Introjeção,
simbolização e corporeidade
2. Vicissitudes
da técnica ativa
3. A
traumatogênese ferencziana: clivagem narcísica, incorporação e progressão
traumática
4. A
neocatarse e a via sensível da elaboração
5. Os
princípios para uma ética do cuidado em Psicanálise: hospitalidade e empatia
6. A
saúde do analista e a “contratransferência real”
7. Lacan
depois de Ferenczi
8. Winnicott
depois de Ferenczi
9. Os
herdeiros contemporâneos de Ferencz
DIRIGIDO
a psicólogos, psiquiatras,
psicanalistas, estudantes e profissionais das áreas da saúde
CARGA HORÁRIA
18 horas (9 aulas de 2 horas cada)
DATAS
11 e 25 de abril; 09, 16, 23 e 30 de maio e 06, 13 e 27 de junho
HORÁRIO
sextas-feiras | 15h30 às 17h30
PREÇO
quatro mensalidades
de R$ 380,00
alunos do CEP: quatro mensalidades de R$ 340,00
Daniel Kupermann
psicanalista, professor livre docente do Departamento de Psicologia Clínica do IPUSP, vice-presidente da International Sándor Ferenczi Network, autor de vários artigos e livros, com destaque para Por que Ferenczi?, ed. Zagodoni, publicado também em inglês e em francês.
Gustavo Dean-Gomes
psicanalista e pesquisador. Doutorando pelo Programa de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (PSC-IPUSP), mestre em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Professor do Centro de Estudos Psicanalíticos (CEP) e do Instituto Nebulosa Marginal (Rio de Janeiro). Membro do Grupo Brasileiro de Pesquisa Sándor Ferenczi. Autor de "Budapeste, Viena e Wiesbaden - O percurso do pensamento clínico-teórico de Sándor Ferenczi", ed. Blucher.
Lucas Charafeddine Bulamah
psicanalista, psicólogo, membro do psiA - Laboratório de Pesquisas e Intervenções em Psicanálise do PSC/IPUSP e do GBPSF - Grupo Brasileiro de Pesquisas Sándor Ferenczi. Mestre e doutor em Psicologia Clínica no IPUSP. Autor dos livros "História de Uma Regra Não Escrita: A Proscrição da Homossexualidade Masculina no Movimento Psicanalítico" e "O Self Anônimo: O Sujeito Winnicottiano e Sua Política", ambos pela ed. Zagodoni.
Mariana Toledo
psicanalista, Bacharel em Letras e Mestre em Psicologia Clínica pela USP, e coordena o Um a Um Espaço de Psicanálise. É membro do psiA-USP, do GBPSF/ISFN e do Departamento de Formação em Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae.
Patrícia Mafra de Amorim
psicóloga e psicanalista, doutora em Psicologia Clínica pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, mestre em Estudos Psicanalíticos pela Universidade Federal de Minas Gerais, psicóloga (UFMG), membro do Grupo Brasileiro de Pesquisas Sándor Ferenczi (GBPSF) e do Núcleo Brasileiro de Psicanálise e Psicoterapia Relacional. Autora do livro "A recusa da vagina: Karen Horney, feminismo e feminilidade na psicanálise", ed. Artes e Ecos.