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Desenvolvido por SD Tecnologiacoordenação Ana Cecília A. Moraes Weintraub
objetivo
Este seminário visa discutir, dentro do vasto campo
das violências, algumas possibilidades de atuação e reflexão para o
psicanalista. Adentrando debates como as situações de catástrofe e guerras e,
também, as violências policiais e intrafamiliares, a reflexão psicanalítica
será trazida a partir de experiências diretas de intervenção bem como de
pesquisas que vêm sendo desenvolvidas no Brasil e em outras partes do mundo a
esse respeito.
programa
• Introdução: formas de pensar a violência por meio
da Psicanálise
• Sándor Ferenczi e a “Confusão de Línguas Entre o Adulto e a Criança”:
desautorização, prematuração e identificação com o agressor
• Leituras psicanalíticas da cena incestuosa
• Catástrofes, desastres, guerras: aproximações e diferenças da intervenção em
saúde mental nesses contextos
• Propostas para pensar a inserção da Psicanálise na atuação e na crítica aos
cuidados em saúde mental em situações de crise
• Repercussões intrapsíquicas da violência de Estado: contribuições
metapsicológicas
• Institucionalizações da violência e a prática psicanalítica nos confins do
Sistema de Justiça
• Impactos psicológicos da violência policial em familiares de vítimas
• Vitimização secundária pelo Estado: contribuições da Psicanálise ferencziana
sobre o papel do sistema de justiça no sofrimento psíquico
datas
quintas-feiras | 28 de abril; 05, 12 e 19
de maio; 02, 09, 16, 23 e 30 de junho
horário | 15h30 às 17h30
carga horária
18 horas (9 aulas de 2 horas cada)
dirigido
a psicólogos, psiquiatras, psicanalistas,
profissionais das áreas da saúde, alunos, ex-alunos do Curso de Formação em
Psicanálise e profissionais interessados no trabalho com grupos nas
instituições
preço
três mensalidades de R$ 350,00
alunos do CEP: três mensalidades de R$ 300,0
Ana Cecília A. Moraes Weintraub
Psicóloga pela PUC-SP, mestre em Saúde Pública pela USP. Trabalha com ajuda humanitária desde 2006 em países como República Democrática do Congo, Quênia, Moçambique, Filipinas, Haiti e Ucrânia, além do Brasil. Atuou, também, no CAPS Adulto na cidade de São Paulo (2013) e com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento em um projeto conjunto com a Defesa Civil (2013-2014). Atualmente, é Vice-Presidente no Brasil da Organização Médicos Sem Fronteiras.
Paulo Endo
Psicanalista, professor doutor do Instituto de Psicologia e do Programa de Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades da Universidade de São Paulo. Coordenador do Grupo de Pesquisa Direitos Humanos, Democracia, Política e Memória do Instituto de Estudos Avançados da USP.
Paulo Kohara
Psicólogo, mestre e doutorando em Psicologia pelo IPUSP. Trabalha com populações que têm seus direitos violados desde 2008, primeiramente em um Centro de Referência Especializado de Assistência Social e atualmente na Defensoria Pública do Estado de São Paulo. Foi Assessor Técnico Psicossocial da Defensoria Pública-Geral (2010-2014) e membro da Comissão de Direitos Humanos do CRP-SP (2010-2013). Autor e co-organizador do livro “Interdisciplinaridade na Defensoria Pública: Contribuições da Psicologia e do Serviço Social” ed. Lumen Juris, verbetista no “Dicionário de Direito de Família”, ed. Atlas, e autor do livro “Temas Aprofundados em Defensoria Pública”, Vol. 2.
Pedro Lagatta
Psicólogo, mestrando em Psicologia pelo IPUSP, membro do Grupo Margens Clínicas. Tem experiência com política de segurança pública, política criminal, vitimização, reparação e Psicanálise.
Rosemary Peres Miyahara
psicóloga com formação em Psicodrama pelo Instituto Sedes Sapientiae, pós-graduada em Violência Doméstica pelo Laboratório de Estudos da Criança (LACRI-USP), coordenadora do Centro de Referência às Vítimas de Violência do Instituto Sedes Sapientiae, coordenadora e supervisora do Curso de Violência Doméstica: Psicoterapia e Profilaxia numa Perspectiva de Atendimento Interdisciplinar.