O amor, constituinte fundamental do sujeito no mundo da
cultura, foi pesquisado e entendido, de maneiras diferentes, desde os
primórdios da civilização. Desde Platão
até hoje, os filósofos se debruçam
sobre essa questão tão problemática
e desafiadora. Mas, no século XXI pareceria que o paradigma do que é chamado de
amor mudou e muito. Talvez esteja nos faltando mais reflexão para compreender o
porquê de tantas mudanças na constituição dos vínculos amorosos. Vivemos,
segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, na época do amor líquido, ou seja, da
fragilidade dos relacionamentos humanos porque estes se caracterizam pelo
imediatismo, pela satisfação efêmera e por uma falta de compromisso para
apostar no conhecimento do outro. Baseados na aparente paradoxal definição do
amor, dada pelo psicanalista Jacques Lacan, quem diz que “amar é dar aquilo que
não se tem para aquele que não quer”, faremos um percurso diacrônico sobre o conceito que os pensadores da cultura têm sobre o amor até chegar aos nossos dias em que o mundo
da mídia e da publicidade parecem ser os que definem as escolhas do ser humano.
Abordaremos autores como: Platão, Aristóteles, Jean Paul Sartre, Freud, Lacan,
Dany-Robert Dufour, Bernard Stiegler, Marcus do Rio Teixeira, Jurandir Freire
Costa, Zygmunt Bauman e Joel Birman, dentre outros.
dirigido
a psicólogos, psiquiatras, psicanalistas, estudantes e profissionais das áreas da saúde
carga horária
9 horas (3 aulas de 3 horas cada)
datas
03, 10 e 17 de março
preço duas mensalidades de R$ 270,00
alunos do CEP: duas mensalidades de R$ 240,00