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Desenvolvido por SD TecnologiaQuais os enigmas que interrogam e convocam o psicanalista nos diferentes trabalhos institucionais?
Essa pergunta guia a proposta deste seminário , no qual a partir da práxis clínica nas instituições, somos instigados a transmitir os ecos da intervenção psicanalítica desses contextos. A transferência e a interpretação são elementos chaves que posicionam uma escuta ética e política na qual se tramam o traço singular e o coletivo. Lugar do deslizamento da palavra que busca inscrever um impossível de dizer. Toda instituição se organiza em torno de um “não-saber” que busca desvelar, ao mesmo tempo em que se embrenha nas artimanhas da repetição gozosa. Nesse desafio, psicanalistas com diferentes práticas e trajetórias buscam contornar o impossível de dizer das instituições.
programa
• Processos de singularização dos sujeitos nas políticas públicas: instante de ver, tempo de compreender e momento de concluir
• Os dispositivos clínicos de intervenção nas situações sociais críticas: metodologias e trabalho com grupos
• A prática psicanalítica clínico-política: oferta e estratégias de escuta a imigrantes e refugiados
• Do ideal ao mal-estar na assistência social: entre atos, ações, desejo e desamparo
• A escuta de vítimas e familiares da violência nos grandes centros urbanos: desafios à práxis clínica
dirigido
a psicólogos, psiquiatras, psicanalistas, profissionais das áreas da saúde e profissionais interessados no trabalho com grupos nas instituições
carga horária
18 horas (9 aulas de 2 horas cada)
datas
quintas-feiras | 23 e 30 de abril; 07, 14, 21 e 28 de maio e 11, 18 e 25 de junho
preço
três mensalidades de R$ 320,00
alunos do CEP: três mensalidades de R$ 275,00
Carina Ferreira Guedes
Possui graduação em bacharelado em Psicologia pela Universidade de São Paulo (2008) e graduação em Psicologia pela mesma universidade (2008). É Mestre em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo (2013) e psicanalista. Foi fundadora da revista de publicação científica TransFormações em Psicologia, da qual foi editora de 2008 a 2010. Trabalhou como psicóloga em uma instituição de acolhimento para crianças e adolescentes e como acompanhante terapêutica do Instituto A Casa. É docente do curso de Psicologia da UnisãoRoque. É coordenadora do Núcleo Entretempos, desenvolvendo ações de supervisão, capacitação e projetos de intervenção nos campos da Assistência Social e ligados à garantia de direitos de crianças e adolescentes. É consultora e pesquisadora de projetos na área social. Trabalha como psicanalista em consultório particular. Atua principalmente nos seguintes temas: formação em psicologia, psicanálise, psicologia social, política de Assistência Social.
Emília Estivalet Broide
formada em Psicologia pela PUC-RS; psicanalista, pos doutora em Psicologia Clínica pela USP, doutora em Psicologia Social pela PUC-SP, mestre em Saúde Pública pela FSP-USP. Consultora e supervisora na área da Saúde, Assistência Social, Educação e Direitos Humanos. Integrante do Laboratório de Psicanálise Sociedade e Política da USP. Autora do livro "A supervisão como interrogante da práxis analítica: desejo de analista e transmissão da psicanálise", ed. Escuta e coautora dos livros: "A Psicanálise em Situações Sociais Críticas: Metodologia, Clínica e Intervenções" ed. Escuta; "População de Rua: Pesquisa Social Participativa", ed. Juruá; "Pode Pá: Uma Nova Abordagem na Aplicação de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto", ed. Ateliê Editorial, 2016, além de diversos artigos em psicanálise.
Fernanda Ghiringhello Sato
Psicóloga pela USP. Atuou em projeto com crianças em situação de rua e medidas sócio-educativas em meio aberto. Foi consultora do Projeto Quadros - Jovens em Conflito com a Lei. É consultora de projetos voltados à área social e trabalha com supervisão técnica e de equipe para serviços que atuam na garantia de direitos de crianças e adolescentes e na Assistência Social. Atende em consultório particular em Psicanálise. Coordenadora do Núcleo Entretempos.
Jorge Broide
psicanalista, doutor em psicologia social, professor do curso de psicologia da PUCSP. Trabalha desde o ano de 1976 em áreas sociais críticas. Livros sobre o tema publicados no Brasil, Argentina e Portugal.
Márcio Bandeira
Psicanalista, doutorando em Psicologia pela USP e membro do grupo “Margens Clínicas”.
Miriam Debieux Rosa
Professora Titular do Departamento e do PPG de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da USP. Coordena o Laboratório Psicanálise, Sociedade e Politica (PSOPOL/IPUSP) e o Grupo Veredas: psicanálise e imigração (PSOPOL/IPUSP). É Presidente da Rede Interamericana de Psicanálise e Política (REDIPPOL) e pesquisadora da Rede Internacional Coletivo Amarrações: políticas com adolescentes. Tem sido bolsista produtividade do CNPq, atualmente com o projeto Violências e a política dos afetos: o adolescente e o imigrante. Membro do Grupo de Trabalho da ANPEPP Psicanálise: Política e Cultura. Fez Pós- Doutorado pela Université Paris Diderot, PARIS 7, França., bolsista CNPq, Brasil (setembro 2015 a julho 2016), na temática de violência e imigração. Graduou-se em Psicologia na PUC-SP, onde foi professora a partir dos 24 anos e fez o Mestrado e o Doutorado. Foi Prof. Titular do Programa de Pós-Graduação da Psicologia Social onde coordenou o Núcleo Psicanálise e Política na PUC-SP, até 2017.
Pedro Lagatta
Psicólogo, mestrando em Psicologia pelo IPUSP, membro do Grupo Margens Clínicas. Tem experiência com política de segurança pública, política criminal, vitimização, reparação e Psicanálise.
Uvanderson Vitor da Silva
Sociólogo, mestre em Sociologia pela USP, doutorando em Sociologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e membro do grupo “Margens Clínicas”.