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Desenvolvido por SD TecnologiaO que a neurose obsessiva nos informa sobre a condição humana? Retomando o ensino freudiano, sobre as neuroses de transferência, situamos a questão obsessiva como um atributo mantenedor da vida frente ao desamparo e ao mundo hostil. A civilização deve sua gênese e manutenção ao traço obsessivo do humanóide que, submetido ao mal-estar, arma seu psiquismo inventando o processo civilizatório, ao mesmo tempo em que se defende dele, fazendo-se, assim, humano. A neurose obsessiva, com sua face patética (caricaturando o pathos psíquico), exige uma metapsicologia que perpasse, mas não se detenha nas formas do sintoma. Essa discussão se faz necessária para escaparmos das convocações obsessivas na transferência que tendem a atualizar a condição humana do analista, justamente naquilo que, por necessidade social, burocratiza os afetos e inviabiliza o trabalho analítico.
programa
1. O traço obsessivo como atributo civilizatório e suas distinções da defesa neurótica
2. A neurose obsessiva o horror ao desejo – do outro e suas caricaturas
3. Efeitos da transferência – elementos para uma clínica não obsessiva
datas
terças-feiras | 14, 21 e 28 de março
horário | 19h às 22h
carga horária
9 horas (3 aulas de 3 horas cada)
dirigido
a psicólogos, psiquiatras, psicanalistas, estudantes e profissionais das áreas da saúde
preço
duas mensalidades de R$ 320,00
alunos do CEP: duas mensalidades de R$ 290,00
Marcelo Francisco de Mello
psicólogo, psicanalista, mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP, com dissertação desenvolvida no âmbito do Laboratório de Psicopatologia Fundamental e doutor pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Clínica da PUC-SP. Docente do Curso de Formação em Psicanálise do CEP.
Nelson Cristini Junior
psicanalista e mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP, com dissertação desenvolvida no âmbito do Laboratório de Psicopatologia Fundamental e docente do Curso de Formação em Psicanálise do CEP.